É bonito? SIM, É elegante? SIM, Você sabe usar?
Hoje venho mostrar o leque que essa peça, nos trás refletida nas passarelas, para você poder usar da melhor forma que valorize seu corpo.
Algumas peças conferem um desenho de lingerie em sua modelagem. Foi o caso da Diesel que trabalhou o vestido jeans com recorte de bustiê na região do decote, e um top por cima da blusa, mais precisamente, nos desfiles da Bottega Veneta e Self-Porttrait.
A Etro veio com mix de padronagens entre cashmere e listras, e novamente os lenços da Altuzarra com listras. Peças simples que causam impacto pelas combinações de cores, azul cobalto e branco, entre o veludo do vestido e o algodão da blusa de manga longa da Tory Burch
Entendão que toda referência é processada e transformada com novas ideias de texturas que atualizam a tendência. Na Sportmax ela é aplicada em uma segunda pele de redinha, combinada com o vestido de decote “V”. Na Tibi a delicadeza em preto para sua segunda pele transparente -amei- traduziu essa referência para a moda contemporânea. Na Derek Lam bastou incluir o grosso cinto branco para elevar a referência aos anos 60, quando os acessórios brancos eram usados para conquistar ares futurísticos e, consequentemente, modernos.
Uma simples blusa justinha, de gola alta, pode funcionar como uma segunda pele por baixo dos vestidos. Lembra da segunda pele? Teve um momento que usamos muito essa peça feita com o mesmo material das meias-calças, e geralmente ela ficava invisível por baixo das roupas, só pra esquentar do frio mesmo. Não exatamente essa sendo a peça que invadiu os desfiles da Céline, Valentino e Dior, mas poderíamos fazer essa adaptação para aderir a moda como conferimos nestes desfiles.
Olhando assim, quem é que não se anima para a chegada do inverno? Por fim, podemos trabalhar a sobreposição de duas formas: dando continuidade à tonalidade da cor do look, ou contrastando as camadas com a mistura de peças de roupas escuro x claro, ou coloridas com a gola alta preta ou branca.
Fotos: Vogue Runway.
Beijos
